Ninguém duvida que os espaços de trabalho vivem um novo paradigma. Empresas multinacionais como a Microsoft, a Adobe e a Vodafone estão a apostar na mobilidade dos seus profissionais como forma de potenciar a sua produtividade, desenvolvendo, ao mesmo tempo, estratégias colaborativas, dentro e fora dos espaços de trabalho ditos “tradicionais”. O escritório já não é mais o que era. Para além do factor custo, que permite poupanças avultadas a estas empresas, há claras vantagens para os colaboradores, que passam a trabalhar onde quer que estejam. Um excelente exemplo deste novo paradigma é a sede da Microsoft em Portugal – denominada Microsoft Lx Experience – um verdadeiro Case Study que está a ser seguido por várias empresas, de grande e pequena dimensão, que descobriram que um dos factores críticos de sucesso das organizações modernas é a escolha do melhor ambiente trabalho,dependendo do tipo de projecto, do estágio de crescimento da empresa ou mesmo do estado de espírito dos colaboradores e das equipas.
Esta nova realidade é comprovada por estudos internacionais, desenvolvidos por empresas como a Deskmag ou a Steelcase, resultando daí conclusões muito interessantes sobre os novos espaços de trabalho e a forma como estes influenciam a produtividade e interacção dos profissionais. Estes espaços não são mais do que um “mix” entre o escritório tradicional o coworking, o teletrabalho e o escritório virtual. Muitas empresas procuram locais alternativos para desenvolver determinado projecto, fora da sede, o seu “habitat natural”. Os espaços de coworking têm sido locais de eleição para estas empresas colocarem equipas de trabalho em projectos pontuais: encontram ali todos os ingredientes para promover a criatividade, a inovação e a produtividade das suas equipas. É como viajar para um país diferente: contactar com uma nova cultura, um novo espaço e novas pessoas. É chegado o momento de “pensar fora da caixa” e nada melhor do que procurar um “local de trabalho fora da caixa” para concretizar esta ideia.